domingo, 20 de janeiro de 2008

Despedida de Ontem.


Talvez eu saiba o propósito dessa chuva fria e insistente. Ela veio lavar meu caminho, selar um capítulo de minha história e inaugurar outro. E isso provoca em mim um bocado de angústia. Finalizar um período, saber que daqui pra frente ele só vai existir no canto melancólico de minhas lembranças machuca um pouco, deixa meu coração pequenininho e apertado, ele caberia na ponta de uma estrela de tão encolhido e frágil que está. Eu sei que ele está se preparando para novas emoções e aventuras, e essas promessas de esperança é que fazem a semente germinar e dar frutos, mas, hoje, só hoje, as lágrimas insistem em cair só pra se despedir de ontem. Vou deixá-las chover em mim. Amanhã, eu guardo essas lembranças tão recentes no meu baú de preciosidades, transformo essa angústia em coragem, e vou voar, alto, livre, vou semear meu campo de flores, porque a minha primavera é certa, e, está pra chegar!
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Pâ, Bióloga!

(Eu precisava desabafar com alguém. Foi!)


3 comentários:

Anônimo disse...

Querida poetisa...
Em nossa vida temos muitas fase e muitas missões, acredito que cada novo dia seja uma nova missão.. Há tempo de plantar, brotar, germinar e colher... Sempre haverá despedidas mas elas não precisam ser eternas. Sua Planta cresceu, a semente germinou e está lá para ser colhida, e assim novas sementes serão lançadas novamente... Parabens pelos seus frutos!! Missão cumprida garota!!! E te garanto, amanhã para de chover ;)
Bjoss

Carla Moraes disse...

Oi, tudo bem?
Te indiquei a um prêmio no meu blog.

Beijo.

Manoela disse...

Caiu como uma luva esse lindo escrito!!!
Obrigada pela linda mensagem!!!

:D

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