Benção

Venha MÃE IEMANJÁ, cubra os filhos teus com teu mar de LUZ e abençoe esse novo ano que vai chegar!

Mudanças

Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas ...
Que já têm a forma do nosso corpo ...

E esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares ...

É o tempo da travessia ...

E se não ousarmos fazê-la ...

Teremos ficado ... para sempre ...

À margem de nós mesmos...

Fernando Pessoa

(Obs.: Eu estou nesse tempo.....!)

Casa

Minha "popoca-doce".

Minh'alma vibra em verde_cura só para abrandar as feridas do teu coração, afinal, você já voltou pra casa.

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[Pâmela Melo]

MELancolia.....ou fragrâncias de uma canção ingrata.

A canção me foi ingrata, me abri, soltei as amarras e ela entrou, me mostrei sem armas, e, mesmo assim,ela quis deixar suas marcas, me tirou o fôlego cadente, me deu um peito ofegante de ritmos cardíacos e saudade ardida, daquelas que queimam quente, me tirou o sossego de gente, me deu fome de destino que passou em outras vidas mas que passeiam livres nessa, me deixando apenas fragrâncias frescas e envelhecidas, apenas inconsistências de toques, é como se acariciasse o rosto do vento, beijasse as gotas da chuva e namorasse as notas musicais (porque eu sei morar no invisível, já dancei com minhas tristezas e fiz amor com minhas lembranças), mas a canção me foi ingrata, arrancou gotas de mar dos meus olhos e me colocou o coração na boca do abismo.

E a saudARDE continua aqui, disparando notas melancólicas em mim....

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[Pâmela Melo]

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(Obs.: Provoquei minha melancolia (no sentido mais doce da palavra) ao som de Enya, e ela venceu, agora estou aqui, com o peito quente de saudade do vento, ahh que saudade!).

MeNiNaS

Elas dançam com borboletas nos pés, chovem tempestades e se equilibram ludicamente entre a lucidez e a loucura, exalando pequenos segredos de feromônio....são meninas que (às vezes) amanhecem mulheres!

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[Pâmela Melo]

(Obs.: Adoro essas calcinhas)

Promete?

A gente combina assim: vou até onde chegar o limite, e quando der, passo um pouquinho, você me abraça quente e me mostra seu ombro espaçoso e aconchegante nos dias de chuva de desânimo, eu te faço um chá morno e doce de hortelã quando você tiver dor de garganta e canto canções de ninar desafinadamente (mas com toda ternura que possa ser convertida em minha voz) nas noites em que você tiver pesadelos e insônia... A gente pode brincar no jardim em dias de sol e tomar sorvete em tardes calorosas, você me paga uma casquinha de morango e eu te dou algumas guloseimas mais tarde (daquelas de lamber os beiços).
Mas o importante mesmo é você conseguir morar em mim sem me sufocar, é a gente dividir espaços, dar laços sem se enrolar, é você entender minha bagagem e meu silêncio e a gente se dividir em 1 pra somar.

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[Pâmela Melo]